quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Pearl Jam


Como soar feroz na era pós-Bush
Pearl Jam entre o vigor das guitarras e a contemplação da paisagem no novo CD

Por | Marcos Espíndola

Para quem apostava que o fim da Era Bush representaria um vácuo criativo na carreira de artistas que passaram os últimos oito anos vociferando (e “faturando”) contra a doutrina republicana, o Pearl Jam parece não revelar sintomas. E o melhor, voltou-se para o rock em Backspacer, seu nono trabalho e o primeiro após três anos de infindáveis lançamentos de registros ao vivo. Simples, direto, enérgico e rápido, 11 faixas que se diluem em 36 minutos.

Oficialmente lançado ontem, Backspacer sai em formato digital (incluindo uma edição especial em CD e LP, que traz ainda um livreto concebido em parceria com o ilustrador Tom Tomorrow) e totalmente independente – eles deixaram a J Records, muito embora a Universal garanta a distribuição do álbum fora dos Estados Unidos. Ou seja, o quinteto liderado por Eddie Vedder ainda se revela disposto a comprar novas brigas, nesta caso pelo livre compartilhamento de conteúdo pela internet. Mas está em paz, seja entre seus integrantes, com o seu país e com o rock.

E nesta volta às raízes, o Pearl Jam foi buscar Brendan O’Brien, que produziu do aclamado Vs. (1993) ao fraco Yield (1998). O resultado é um álbum que dialoga entre o rock acelerado e o contemplativo, condensando a instrospecção de Eddie na trilha de Na Natureza Selvagem (filme de Sean Penn e que rendeu a Vedder um Globo de Ouro em 2007) e o vigor sonoro dos guitarristas Stone Gossard e Mike McCready.

Começa com duas faixas de riffs acelerados (porém nada extensos) e de poucos refrãos, Gonna See My Friend e Got Some. Músicas que, a exemplo de Supersonic (oitava faixa), remetem à despretensão do punk rock. Mas a veia sessentista do Pearl Jam também soa vigorosa na potente Force of Nature.

Mas esta curta viagem também se permite a paradas esporádicas para a contemplação da paisagem, como Just Breathe, Almongst The Waves e até a derradeira The End.

Ainda que esteja distante de um trabalho que venha a ser lembrado daqui a cinco anos, Backspacer pode ser festejado justamente por conferir um sorriso à faixada carrancuda sustentada pela banda ao longo de quase uma década de brigas contra gravadoras, empunhando causas políticas, contra as guerras do Iraque e Afeganistão e contra o governo George W. Bush. Assim como toda a ala liberal do showbiz norte-americano, o Pearl Jam resolveu dissimular enquanto a América do democrata Barack Obama arde em chamas em sua crepitante dissensão racial. Mas, até quando?

2009 | BACKSPACER

01 | Gonna See My Friend
02 | Got Some
03 | The Fixer
04 | Johnny Guitar
05 | Just Breathe
06 | Amongst The Waves
07 | Unthought Known
08 | Supersonic
09 | Speed Of Sound
10 | Force Of Nature
11 | The End

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sábado, 5 de setembro de 2009

Micheal Jackson | Thriller


Sexto álbum de estúdio do artista musical estadunidense Michael Jackson. O seu lançamento ocorreu em 30 de novembro de 1982, através da Epic Records. Assim como o álbum anterior do cantor, Off the Wall (1979), que foi aclamado e bem sucedido comercialmente, Thriller foi inteiramente produzido por Quincy Jones e co-produzido por Jackson. As gravações do projeto ocorreram entre 14 de abril de 1982 e 8 de novembro de 1982 nos estúdios Westlake Recording. O orçamento total da produção do disco foi de 750 mil dólares, financiados por Jones. Jackson compôs e co-produziu quatro das nove faixas do disco. Musicalmente, Thriller explora gêneros semelhantes aos usados em Off the Wall, incluindo o pop, o pop rock, o pós-disco e o funk, além de estilos suaves, como a música contemporânea e o R&B.1 2 3

O álbum foi aclamado por fãs e pela mídia especializada, que frequentemente o citam como "um dos melhores álbuns da história". Consequentemente, venceu um recorde de oito Grammy Awards em 1984, incluindo o de Album of the Year. Thriller foi bem sucedido comercialmente, liderando as tabelas do Canadá, dos Estados Unidos, do Reino Unido e de outras sete nações, enquanto listou-se entre as dez melhores posições em todas as tabelas em que entrou. Em um ano, tornou-se — e continua sendo — o álbum mais vendido de todos os tempos, com diversas fontes citando vendas estimadas entre 51 e 65 milhões de cópias ao redor do mundo.4 5 6 nota 1 Adicionalmente, converteu-se no álbum mais vendido de todos os tempos nos Estados Unidos, vendendo 29 milhões de cópias no país.11 Todos os cinco singles do disco classificaram-se entre as dez melhores posições nos Estados Unidos, dos quais "Billie Jean" e "Beat It" lideraram a tabela musical Billboard Hot 100.

Com Thriller, o cantor quebrou preconceitos e barreiras raciais na música pop com suas apresentações na MTV, além de seu encontro na Casa Branca com Ronald Reagan, então presidente dos Estados Unidos. O disco foi o primeiro a ter vídeos musicais como materiais de divulgação bem sucedidos; os vídeos correspondentes de "Billie Jean", "Beat It" e "Thriller" eram constantemente transmitidos na MTV, sendo que o vídeo musical da última citada tem sido frequentemente citado como o "melhor vídeo musical de todos os tempos". Em 2001, Thriller foi relançado com entrevistas audíveis, uma gravação demonstrativa, a faixa "Someone in the Dark", contida na trilha sonora do filme E.T. the Extra-Terrestrial e vencedora de um Grammy Award, e "Carousel", descartada da lista final de faixas do álbum.12 O disco foi novamente relançado em 2008 intitulado de Thriller 25 com duas novas capas, remixes com artistas contemporâneos, uma canção inédita e um DVD que inclui curtas-metragens do álbum e a apresentação de "Billie Jean" durante o evento Motown 25.

O álbum foi classificado na 20ª posição entre os 500 melhores álbuns de todos os tempos, publicado em 2003 pela revista Rolling Stone;13 a National Association of Recording Merchandisers listou Thriller na terceira colocação entre os 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame. O disco foi incluído no National Recording Registry da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, que lista gravações significativas, e o vídeo musical da faixa homônima compõe o National Film Registry da Preservation Board, que compila os "filmes historicamente, culturalmente ou esteticamente significativos". Em 2012, a revista Slant Magazine qualificou Thriller na primeira posição entre os "melhores álbuns dos anos 1980"

1982 | THRILLER

01 | Wanna Be Startin' Somethin'
02 | Baby Be Mine
03 | The Girl is Mine
04 | Thriller
05 | Beat It
06 | Billie Jean
07 | Human Nature
08 | P.Y.T (Pretty Young Thing)
09 | The Lady In My Life

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