segunda-feira, 2 de março de 2015

Duke Ellington & Louis Armstrong



O compositor e bandleader Ellington conduziu um das orquestras mais notáveis e autodefinidas do jazz durante 50 anos. Não só manteve uma visão musical consistente onde pode desenvolver o seu trabalho como um compositor, mas se sustentou durante décadas com um núcleo leal de solistas que construiram suas próprias marcas na história do jazz.

Dentro do contexto de direção de uma banda, Ellington se tornou figura única no mundo do jazz ao produzir um songbook da canção popular americana comparável em amplitude e profundidade ao que foi gerado por Gershwin, Rodgers, Berlim e Arlen.

Canções como "Mood Indigo", "Solitude", "In A Sentimental Mood", "Don't Get Around Much Anymore" e muitos outros foram executados amplamente e se tornaram standards americanos.

Ellington nasceu em 29 de abril de 1899, e cresceu em um ambiente de classe-média em Washington, D.C. Ele começou a tocar piano com sete anos nos estilos de ragtime e stride. Ele veio para New York com os Washingtonians, e logo assumiu liderança quando Snowden partiu.

Ellington ficou com um grupo de instrumentistas que permaneceriam com ele durante anos e o seguiriam até o topo: Sonny Greer, Otto Hardwick, Arthur Whetsol e Fred Guy. Antes do final dos anos vinte, entraram para o grupo: Harry Carney, Johnny Hodges e Cootie Williams, cada um permanecendo com Ellington até nos anos sessenta.

Os anos de formação da banda de Ellington cobrem de 1924 até 1935. Na seção rítmica a tuba e o banjo foram substituídos pelo baixo e violão e Lawrence Brown trouxe um som único para o trombone. O período também rendeu uma combinação de sucessos para Ellington, como "Rockin'In Rhythm", "Black And Tan Fantasy", "Creole Love Call, que permaneceriam no seu repertório até o fim.

O período de maturidade começa em meados dos anos trinta e atinge o auge no período de 1940-45. As presenças de Jimmy Blanton no baixo e de Ben Webster no sax-alto foram fundamentais na construção de "Ko Ko", "Concerto For Cootie", "Jack The Bear", "Cotton Tail", "Harlem Airshaft" e "Take The A Train", todas gravadas pela RCA.

Este período de intensa criatividade estende até sua composição mais ambiciosa de Ellington, o épico "Black, Brown And Beige", concebido em 1943. Depois da guerra, seu som sobreviveu, mas a intensidade compositional caiu muito até o final da década, Ellington perdeu muito das suas distintas vozes.

O período moderno, ou a Era de Newport começa em 1951 quando Sonny Greer foi substituído por Louis Bellson e a banda ganhou uma nova agilidade rítmica. Bellson ficou durante aproximadamente três anos, no final sendo substituído por Sam Woodyard.

Mas a flutuação rítmica da banda sempre era fixa com um rasto moderno e melhorias sutis inspiradas em sua musicabilidade. Quando Johnny Hodges voltou depois de uma ausência de cinco anos, Ellington sentiu-se revigorado e pronto para seguir adiante.

O desempenho histórico de "Diminuendo And Crescendo In Blue" no Newport Jazz Festival de 1956 abriu uma era nova de prosperidade para Ellington que reavivou a composição e produziu uma sucessão de trabalhos estimulantes, de "Such Sweet Thunder" (1957) para "The Far East Suite" (1966).

Durante os anos finais da banda, início de 60 até 1974, a morte cortou fora o que tinha parecia ser imutável. Duke Ellington morreu de câncer no dia 24 de maio de 1974, mas a banda continuou de forma irregular, sob a direção de seu filho Mercer Ellington.

Texto: Clube de Jazz

1961 | LOUIS ARMSTRONG & DUKE ELLINGTON
The Great Summit | The Master Takes

01 | Duke’s Place
02 | I’m Just a Lucky So and So
03 | Cottontail
04 | Mood Indigo
05 | Do Nothin’ Till You Hear from Me
06 | Beautiful American
07 | Black and Tan Fantasy
08 | Drop Me off in Harlem
09 | Mooche
10 | In a Mellow Tone
11 | It Don’t Mean a Thing (If It Ain’t Got…
12 | Solitude
13 | Don’t Get Around Much Anymore
14 | I’m Beginning to See the Light
15 | Just Squeeze Me
16 | I Got It Bad (And That Ain’t Good)
17 | Azalea

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