domingo, 31 de maio de 2020

Vicki Anderson


Vicki Anderson (nascida Myra Barnes, 21 de novembro de 1939) é uma cantora de soul melhor conhecida por suas performances com James Brown. Gravou singles sob seu nome de nascimento bem como com seu pseudônimo. Ela é viúva de Bobby Byrd e mãe de Carleen Anderson.

Anderson nasceu em Houston, Texas e se juntou ao grupo de Brown em 1965, substituindo Anna King e permaneceu por três anos como sua principal vocalista feminina, até ser substituída por Marva Whitney em 1968. Ele voltou ao grupo em 1969 após a saída de Marva, ficando por mais três anos até 1972, sendo substituída por Lyn Collins. Brown afirma em sua autobiografia que Anderson foi a melhor cantora que ele já teve em seu show.

Em 1970 Anderson lançou sua mais famosa canção, o hino feminista "The Message from the Soul Sisters". Um single foi lançado em 1975 pelo selo de Brown, I-Dentify, com versões covers das canções de Rufus, "Once You Get Started" e de Bobby Womack, "Stop On By". Anderson participou da turnê britânica "James Brown Funky People Revue" no final dos anos 1980 assim como com seu esposo Bobby Byrd (o membro original e fundador dos The Famous Flames), na metade dos anos 1990.

Anderson casou-se com Byrd na metade dos anos 1960, e é mãe de Carleen, que lançou álbuns nos anos 1990.

Texto | Wikipédia

1992 | MESSAGE FROM A SOUL SISTER

01. The Message From The Soul Sisters
02. I'll Work It Out
03. Sound Funky
04. In The Land Of Milk And Honey
05. Don't Throw Your Love In The Garbage Can
06. Super Good
07. Answer To Mother Popcorn
08. I'm Too Tough For Mr Big Stuff (Hot Pants)
09. Once You Get Started
10. You're Welcome, Stop On By

DOWNLOAD

terça-feira, 26 de maio de 2020

Depeche Mode


Depois de uma década de obras marcadas pelas melodias sintetizadas e faixas comercialmente bem recebidas pelo público, Violator trouxe novo sentido ao trabalho do Depeche Mode.

Sombrio e alimentado em essência por temas densos, o álbum se acomoda em uma nuvem de referências poéticas soturnas, perfeitamente enquadradas para os vocais sedutores de Dave Gahan. Sexo, depressão, medo e abandono recheiam o conteúdo da obra, que mesmo alimentada pelas experiências mais obscuras (e tristes) do qualquer indivíduo, ainda hoje soa como um típico catálogo de músicas pop.

Casa de algumas das canções mais conhecidas e intensas do grupo, caso de Enjoy the Silence e Personal Jesus, Violator talvez seja o último respiro das experiências e conceitos que marcaram a década de 1980, derrubando traços da música gótica para mergulhar em experiências típicas da ascendente cena industrial.

Um álbum recluso e perturbador, mas, ainda assim, capaz de colar nos ouvidos logo nos primeiros segundos.

Texto | Cleber Facchi

1990 | VIOLATOR

01. World In My Eyes
02. Sweetest Perfection
03. Personal Jesus
04. Halo
05. Waiting For The Night
06. Enjoy The Silence
07. Policy Of Truth
08. Blue Dress
09. Clean

DOWNLOAD

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Patti Smith


Um piano acalenta míseros acordes em tom de lamento. "Jesus morreu pelos pecados de outros, não pelos meus", Patti Smith entra arrogante e segura de si. Seu timbre franco e sóbrio é masculino e feminino ao mesmo tempo, fazendo valer a pose desafiadora para a lente do amigo Robert Mapplethorpe que nos recepciona na capa de Horses, seu disco de estreia. Lançado exatamente há 40 anos – no dia 13 de dezembro de 1975 -, ele é um dos discos mais importantes do século passado e a obra que marca a transição entre duas gerações, do rock clássico para o punk. Ela segue balbuciando versos de seu curto poema "Oath", que fala em cartas da sorte e corações de pedra, enquanto a guitarra de Lenny Kaye começa a costurar-se ao piano de Richard Sohl. E ela admite que "meus pecados são meus, eles pertencem a mim", entrando efetivamente na primeira faixa do disco, sua personalíssima versão para "Gloria", do grupo irlandês Them.

Horses é o primeiro disco da geração de músicos que pairava ao redor do CBGB's, um minúsculo bar em Nova York frequentado por motoqueiros e pelos primeiros velhos roqueiros (o rock não tinha nem 20 anos, não custa lembrar). Suas iniciais cifravam uma rígida definição estética e musical – "Country, Blue Grass and Blues" -, cuja rigidez foi desfeita ao abrir seu palco para bandas de jovens perdidos que não encontravam eco nas outras casas noturnas da cidade. Foi no palquinho do CBGB's que aquela safra de músicos – composta por integrantes das futuras bandas Television, Talking Heads, Ramones e Blondie, entre outros – começou a mudar o curso da história do rock, que no meio dos anos 70 começava a se estagnar e virar uma paródia de si mesmo, tanto na exigência de excelência musical do rock progressivo, o começo do gigantismo do popstar (que estouraria na década seguinte), na transformação do folk rock em parcas canções de amor e na figura de Elvis Presley, gordo e decadente, rei de Las Vegas. O rock estava perdendo seu lastro rebelde, seu vínculo com as ruas, sua atitude blasé e estilo de vida boêmio.

Horses é sobre isso. Patti Smith já era mais velha do que aqueles novos garotos do CBGB's – tinha quase trinta enquanto os outros tinham recém passado dos vinte – e vivia a Nova York decadente dos anos 70 como se estivesse na Paris do início do século. Havia um romantismo cru naquela cidade cantada por Lou Reed que divergia do imaginário glamouroso que a geração de Frank Sinatra havia polido décadas antes. Depois de passar anos convivendo com o underground de uma cidade que imaginou antes de conhecer (Patti é de Chicago e chegou em Nova York em 1967), ela, que já era conhecida como poeta naquela cena alternativa, reuniu todas as referências que reuniu pelo caminho criando o cânone de um novo universo em que gostaria de habitar.

A versão de "Gloria", do Them, que abre o disco, acaba resumindo todas essas características. Ela nem é propriamente uma versão, já que se limita repetir o refrão soletrado como fazia Van Morrison na versão original. No selo do disco ela é creditava como "Gloria (in Excelsis Deo)", trazendo a personagem da canção britânica para o cânone da igreja católica, também referida no hoje clássico verso de abertura. A frase em latim – "Glória a Deus nas alturas" – não é pronunciada em momento algum da canção, mas há referências bíblicas que vão surgindo enquanto ela improvisa uma letra como as de Lou Reed no Velvet Underground, descrevendo uma cena urbana que mistura energia, movimento, sexo, dança e presença de espírito.


A faixa começa lenta e hipnótica e vai progredindo lentamente ao redor dos poucos acordes que a compõem. "As pessoas dizem 'tome cuidado' / Mas eu não estou nem aí", ela começa a cantar enquanto sua banda – o Patti Smith Group, que ainda inclui o baixista e guitarrista Ivan Kral e o baterista Jay Dee Daughterty – aos poucos vai entrando num transe particular que se acelera à medida em que a faixa caminha. "Entro num quarto / Você sabe como eu sou / Me movimento por essa atmosfera em que tudo é permitido", ela está fazendo conexões que remetem ao início da arte moderna, quase sessenta anos antes, e depois canta como se fosse Iggy Pop nos Stooges, "vou lá pra essa festa / Aaaah só pra me chatear." A banda vai acelerando e ela encontra a garota do título – "se esfregando num parquímetro" – e canaliza outros seus ícones – Mick Jagger, Otis Redding, Jim Morrison (o "A-ah" no meio da frase "Than I've got a crazy feeling that I'm gonna make her mine" é puro Rei Lagarto). Antes dos primeiros três minutos da canção ela saiu de uma missa, entrou numa festa, num show de rock e cai no refrão no meio de um turbilhão de energia andrógina em que Patti Smith resume toda sua genealogia como se enfiasse o conceito de rock'n'roll tímpanos abaixo do ouvinte.

E isso é só o cartão de visitas do disco. No decorrer dele continuamos passando por outros cenários musicais, artísticos e sentimentais que ajudam a organizar a paisagem do disco clássico. Depois de "Gloria" somos atirados ao triste reggae "Redondo Beach", sobre o suicídio de uma namorada, em que a banda ecoa backing vocals à Beach Boys que deixaria Lou Reed orgulhoso. O épico "Birdland" entrelaça os épicos dos Doors às odisseias beat, num poema catártico inspirado num poema de Peter Reich, que soube que seu pai, o psicólogo William Reich, estava perto de morrer quando ele contou-lhe um sonho sobre uma visita de uma nave espacial que tocava uma velha canção ("Party Doll", de Buddy Knox). Smith entrega-se à canção de forma quase teatral até cair no final em que repete apenas um balbucio doo-wop. "Free Money", que encerra o lado A do vinil original, segue na mesma veia interminável, mas acelera-se vertiginosamente enquanto Patti canta sobre sua infância pobre, em que sua mãe sonhava com o que fazer com o dinheiro que ganhasse na loteria, mesmo que não tivesse dinheiro para apostar.

"Kimberly", escrita para sua irmã de mesmo tempo, abre o lado B com a sensação arrogante da casualidade frente à tragédia, sintetizada no refrão – "irmãzinha, o céu está caindo, eu não me importo, eu não me importo". Ela descreve o apocalipse num fluxo de consciência à Allen Ginsberg, encarnando Joana D'Arc enquanto a banda caminha por outro reggae, só que ênfase no rock, que vai criando o clima para o começo do fim do disco. "Break it Up", composta e tocada com Tom Verlaine, do Television, nas guitarras, foi composta após um sonho em que Smith imaginava Jim Morrison acorrentado feito o semideus grego Prometeu após ter roubado o fogo dos céus, tentando libertar-se. "Land", quase no final do disco, é o contraponto direto a "Gloria" e por dez minutos visita dois poemas de Smith ("Horses" e "La Mer(de)") e o hit "A Land of a Thousand Dances", eternizado por Wilson Pickett, em outro crescendo elétrico em que ela encarna William Burroughs, Keith Richards e canta sobre heroína, cocaína, a Torre de Babel, um mar de possibilidades, além de citar nominalmente um de seus ídolos, cuja influência paira sobre todo o disco, num verso genial ("Go Rimbaud!", como se o poeta francês do século dezenove fosse o primeiro rockstar). O disco termina com a triste "Elegie", um poema sobre morte, que encerra o disco com uma frase sobre amigos mortos, tão forte quanto a que o abre: "Acho que é triste, muito ruim, que nossos amigos não poderão estar conosco esta noite", uma frase roubada da faixa "1983 (A Merman I Should Turn To Be)", de Jimi Hendrix. O disco inteiro, aliás, foi gravado no estúdio Electric Ladyland do próprio Hendrix, outro ídolo de Smith e outra sombra que paira sobre Horses.

Com toda sua arrogância intelectual e primitivismo rocker, Horses encerra a revolução bomba-relógio que começou com o primeiro disco do Velvet Underground, de 1967, quando a banda de Lou Reed e John Cale encontrou-se com o papa da pop art Andy Wahrol e essas duas metades fundiram o rock com arte definitivamente, de forma muito mais profunda do que os Beatles em Sgt. Pepper's ou que os Doors em seu primeiro disco (ambos do mesmo ano). Aquela semente encontraria eco em duas bandas posteriores – nos Stooges de Iggy Pop e nos Modern Lovers de Jonathan Richman, cujos discos de estreia foram produzidos pelo mesmo John Cale que produz o disco de Patti Smith – e culminaria em Horses, que funciona como manifesto artístico por um novo rock, que começa a desconstruir o rock original a partir daquele disco, daquela cena nova-iorquina, que influenciaria toda a música produzida após aquele 13 de dezembro de 1975. A cantora, compositora e poeta não simplesmente pega a tocha do rock da geração anterior, mas toma-a à força e muda todo o percurso do rock, da música moderna e da arte num gesto juvenil e impetuoso.

Ave Patti Smith.

Texto retirado de | Alexandre Matias

1975 | HORSES
(30th Anniversary Legacy Edition)


CD 1 | ORIGINAL ALBUM

01. Gloria
02. Redondo Beach
03. Birdland
04. Free Money
05. Kimberly
06. Break It Up
07. Land:
Horses
Land Of A Thousand Dances
La Mer (de)
08. Elegie
09. My Generation (Bonus Track)

CD 2 | LIVE AT ROYAL FESTIVAL HALL 2005

01. Gloria
02. Redondo Beach
03. Birdland
04. Free Money
05. Kimberly
06. Break It Up
07. Land:
Horses
Land Of A Thousand Dances
La Mer (de)
08. Elegie
09. My Generation

DOWNLOAD

sábado, 16 de maio de 2020

Chris Cornell


Chris Cornell, nascido em Seattle, em 1964, tinha 52 anos. Era casado com Vicky Karayiannis, com quem teve dois filhos, Toni, nascida em 2004, e Christopher Nicolas, em 2005. Há alguns anos, Cornell havia se convertido à religião católica ortodoxa grega.

Foi à frente do Soundgarden que Cornell fez história. Viveu, naqueles anos em Seattle, no epicentro do grunge, com o melhor e pior que o rock poderia trazer. Dividia um apartamento com Andrew Wood, vocalista da banda Mother Love Bone, morto ainda antes de lançar o primeiro disco do grupo, após uma overdose de heroína, em 1990.

Quando criou o Soundgarden, Cornell dividia as responsabilidades de baterista e vocalista. Para a sorte do mundo, ele deixou as baquetas de lado para se tornar um dos maiores cantores de rock que já se teve notícia.

Na explosão do grunge, o que era considerado música alternativa rompia sua bolha e chegava ao mainstream, nas rádios e TVs. Uma voz como a de Cornell, rouca e de alcance invejável nas áreas mais altas e notas mais agudas, era mais palatável do que outros vocalistas notáveis do movimento que ebulia em Seattle, como Eddie Vedder, do Pearl Jam, e, depois, Kurt Cobain, com seu arrebatador Nirvana.

Por isso, diante do potencial da voz de Cornell, o Soundgarden se tornou a primeira banda do grunge a assinar contrato com uma grande gravadora, depois de ter lançado o disco de estreia, Ultramega OK, de 1988, pelo selo indie SST Records.

Ao ingressarem no casting da A&M Records, a mesma do Guns N’ Roses, os integrantes foram rejeitados por parte dos fãs. Foram considerados vendidos para o sistema e para a indústria fonográfica. O segundo disco, Louder Than Love, de 1989, contudo, foi determinante para a caminhada de sucesso do grupo na rádios e na MTV.

Foi com Superunknown, álbum de 1994, que o Soundgarden atingiu seu ápice. O disco tinha singles como Spoonman, The Day I Tried to Live, Fell on Black Days e Black Hole Sun. Com ele, Chris Cornell e sua trupe chegaram ao topo da parada norte-americana.

Cornell culpou a indústria fonográfica como responsável pela tensão entre os integrantes do Soundgarden em meados da década de 1990. Em 1997, a banda anunciou que entraria em recesso por tempo indeterminado.

Uma voz como a de Cornell não ficaria calada por muito tempo. Logo, em 1999, ele lançou seu primeiro disco solo, Euphoria Morning, um trabalho com menos pancadas guitarreiras. Era o gogó aveludado de Cornell que ditaria as regras da sua carreira dali para frente.

Até mesmo ao se juntar com os integrantes do Rage Against the Machine, Tom Morello (guitarra), Tim Commerford (baixo) e Brad Wilk (bateria), para formar o Audioslave, Cornell não caiu no erro de esconder o potencial vocal que tinha. Pelo contrário, os anos que vieram, mesmo diante do abuso das cordas vocais ao longo das apresentações em público constante, mostraram um cantor cada vez mais capaz.

A carreira solo dele, seguida com discos Carry On (2007), Scream (2009), Songbook (2011) e Higher Truth (2015), se construiu em torno do que Cornell poderia fazer diante do microfone. Era avassalador.

Na última passagem pelo Brasil, ele seguiu por Rio de Janeiro, Curitiba e São Paulo. Veio acompanhado apenas por Bryan Gibson, que se revezava entre guitarra, piano e outros acompanhamentos sutis.

Mesmo que Cornell e o Soundgarden tenham feito as pazes, lançado um novo disco, chamado King Animal, em 2012, e até tocado no País no Lollapalooza, ele não tinha mais interesse naquela pancada sonora.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Cornell dizia se divertir com a experiência de performances mais intimistas. “Talvez o Chris Cornell de 25 anos atrás não tivesse a mesma tranquilidade para fazer uma apresentação dessas como hoje”, admitiu o músico.

Com o Soundgarden, dizia ele, era necessário “seguir certos padrões de comportamento”. “Meu eu anterior possivelmente estaria preocupado demais em como estaria me apresentando, pensando em coisas que não deveria fazer. Minha posição como vocalista de uma banda como o Soundgarden não funciona como artista solo. Devo respeitar que se tratam de dois animais diferentes.”

A voz do grunge, uma das melhores surgidas durante a virada das décadas de 1980 e 1990, se silenciou. Morreu Chris Cornell, vocalista do Soundgarden e do Audioslave, na noite desta quarta-feira, 18 de maio de 2017, em Detroit, horas depois de se apresentar na cidade com o Soundgarden, em uma turnê da banda pelos Estados Unidos.

Texto retirado de | Isto É

1999 | EUPHORIA MORNING

01. Can't Change Me
02. Flutter Girl
03. Preaching The End Of The World
04. Follow My Way
05. When I'm Down9
06. Mission
07. Wave Goodbye
08. Moonchild
09. Sweet Euphoria
10. Disappearing One
11. Pillow Of Your Bones
12. Steel Rain

DOWNLOAD

2006 | UNPLUGGED IN SWEDEN

01. Doesn`t Remind Me
02. Like a Stone
03. Wide Awake
04. Fell on Black Days
05. Be Yourself
06. Billie Jean
07. Original Fire
08. Redemption Song
09. Peace Love And Understanding
10. All Night Thing
11. Black Hole Sun
12. Call Me a Dog
13. Thank You

DOWNLOAD

2006 | LOST AND FOUND

01. Mission 2000 (Mission Impossible Sountrack)
02. Sunshower (Great Expectations Soundtrack)
03. Seasons (Singles Soundtrack)
04. Can't Change Me (French Version)
05. Ave Maria (Feat. Eleven)
06. Someone To Die For (Feat. Eleven)
07. Heart Of Honey (Feat. Eleven)
08. Like Suicide (Soundgarden, Acoustic)
09. Right Turn (Alice In Chains Sap)
10. Hey Baby (Macc Jimi Hendrix Cover)
11. Into The Void (Black Sabbath Cover)
12. Girl U Want (Devo Cover)
13. Come Together (Beatles Cover, Rod Edit)
14. Karaoke (Burden In My Hand Ep, Rod Edit)
15. She's A Politician (Somms EP)
16. Blind Dogs (The Basketball Diaries Soundtrack)
17. Wild Horses (Live Featuring Lovemongers)

DOWNLOAD

2006 | LOST AND FOUND II

01. Fell On Black Days (Video Version)
02. Stray Cat Blues (Rolling Stones)
03. Everybody’s Got Something To Hide (Beatles)
04. Thank You (Sly & The Family Stone)
05. Spoonman (Demo)
06. Flutter Girl (Demo)
07. Touch Me (Fancy)
08. She Likes Surprises
09. Cold Bitch
10. Fresh Deadly Roses
11. Homicidal Suicidal (Budgie)
12. Show Me
13. Can You See Me (Jimi Hendrix)
14. I Can’t Give You Anything (Ramones)
15. I Don’t Care About You (Fear)
16. Toy Box
17. Heretic (”Pump Up The Volume” Soundtrack)
18. Stolen Prayers

DOWNLOAD

2007 | CARRY ON

01. No Such Thing
02. Poison Eye
03. Arms Around Your Love
04. Safe And Sound
05. She'll Never Be Your Man
06. Ghosts
07. Killing Birds
08. Billie Jean
09. Scar On The Sky
10. Your Soul Today
11. Finally Forever
12. Silence The Voices
13. Disappearing Act
14. You Know My Name
15. Today (Bonus Track)

DOWNLOAD

2007 | THE ROADS WE CHOOSE: A RETROSPECTIVE

01. No Such Thing (Chris Cornell)
02. Black Hole Sun (Soundgarden)
03. Hunger Strike (Temple Of The Dog)
04. Outshined (Soundgarden)
05. The Day I Tried To Live (Soundgarden)
06. Fell On Black Days (Soundgarden)
07. Spoonman (Soundgarden)
08. Blow Up The Outside World (Soundgarden)
09. Be Yourself (Audioslave)
10. Original Fire (Acoustic) (Audioslave)
11. Show Me How To Live (Audioslave)
12. Can't Change Me (Chris Cornell)
13. Say Hello 2 Heaven (Temple Of The Dog)
14. Like A Stone (Acoustic) (Audioslave)
15. Black Hole Sun (Acoustic) (Soundgarden)
16. You Know My Name (Chris Cornell)
17. Arms Around Your Love (Chris Cornell)

DOWNLOAD

2009 | SCREAM

01. Part Of Me
02. Time
03. Sweet Revenge
04. Get Up
05. Ground Zero
06. Never Far Away
07. Take Me Alive
08. Long Gone
09. Scream
10. Enemy
11. Other Side Of Town
12. Climbing Up The Walls
13. Watch Out
14. Two Drink Minimum (Hidden Track)
Bonus Tracks.
15. Ordinary Girl
16. Lost Cause
17. Do Me Wrong
18. Stop Me
20. Part of Me (DJ Kleerup Remix)

DOWNLOAD

2011 | SONGBOOK

01. As Hope And Promise Fade
02. Scar On The Sky
03. Call Me A Dog
04. Ground Zero
05. Cant Change Me
06. I Am The Highway
07. Thank You
08. Cleaning My Gun
09. Wide Awake
10. Fell On Black Days
11. All Night Thing
12. Doesnt Remind Me
13. Like A Stone
14. Black Hole Sun
15. Imagine
16. The Keeper

DOWNLOAD

2015 | HIGHER TRUTH

01. Nearly Forgot My Broken Heart
02. Dead Wishes
03. Worried Moon
04. Before We Disappear
05. Through The Window
06. Josephine
07. Murderer Of Blue Skies
08. Higher Truth
09. Let Your Eyes Wander
10. Only These Words
11. Circling
12. Our Time In The Universe
13. Bend In The Road
14. Wrong Side
15. Misery Chain
16. Our Time In The Universe (Remix)

DOWNLOAD

segunda-feira, 11 de maio de 2020

NAU


Em julho de 1985, a banda gravou uma fita demo que seria tocada na 89FM e na Fluminense FM, de Niterói. Os ensaios eram realizados na casa do baterista Mauro, de segunda a sexta, com quem a vocalista Vange trabalhou no Fix-Pá juntamente com Laura Finocchiaro. Entre outras, o repertório incluía duas músicas que não couberam no álbum: "Machos e Fêmeas" e "Imagens de Outra Guerra", que obteve um videoclipe produzido no palco do Madame Satã, onde o NAU se apresentava, além de clubes como Cais, Rose Bom Bom, Any 44, Teatro Lira Paulistana e Aeroanta. Vange tinha passagem pela banda Os Camarões, do Nando Reis, e no Estéreos Tipos. Quando ingressou no NAU, atuava no grupo teatral XPTO de Osvaldo Gabrieli.

Em 1986 o NAU gravou para a coletânea produzida pelo selo Baratos Afins, de Luiz Calanca, chamada "Não São Paulo", que mais tarde se tornou referência na comunidade do rock independente. O título era uma alusão a "No New York", compilação de 1978 produzida por Brian Eno e conhecida como a principal documentação do movimento No Wave.

A intenção do selo era reunir as bandas pós-punk mais ativas no cenário underground da cidade e promovê-las num único lançamento, mas o atraso na prensagem fez com que saísse em dois volumes. O 2º volume com o NAU somente aparece em 1987, quando o álbum de estreia já havia sido lançado, e trazendo as faixas "Madame Oráculo" e "Sofro", ambas de autoria da Vange, sendo a última uma versão musicada do poema "Sofro, Lídia, do Medo do Destino" de Ricardo Reis (um dos quatro heterônimos mais conhecidos de Fernando Pessoa).

O baterista Mauro "Tad" Sanchez foi afastado com sintomas de hepatite e substituído às pressas pelo baterista Dany Roland, do Metrô, que intermediou o contato do NAU com o produtor Luiz Carlos Maluly, resultando num contrato de três anos com a gravadora CBS. Em depoimento, Zique afirma que Maluly "foi o cara certo, na hora certa."

O álbum NAU contou com as participações especiais de João Parahyba, na percussão; Cláudio Faria, no flugelhorn, Cássio Poletto, no violino; Bruno Cardoso, no órgão "anos 60" além de Dino Vicente, no sintetizador. Também está presente Rosália Munhoz, de As Mercenárias, que colaborou na letra de "Novos Pesadelos" em parceria com os integrantes.

As primeiras composições datadas são de Zique ("Cálculos Astronômicos", "O Que Eu Quero é Você" e "Balada"). Vange colaborou com uma composição autoral ("Bom Sonho"), enquanto "Linha Esticada" marca a estreia de Cilmara Bedaque como letrista da banda e, futuramente, da carreira solo de Vange, com quem esteve casada até o fim da vida.

A confecção da capa foi idealizada por Beto Birger, baixista da banda, e traz um mapa cartográfico que simboliza o descobrimento da América.

A partir da série de shows que tomou início em maio de 1987, a banda adquiriu notoriedade no eixo Rio-São Paulo, aportando no Museu de Arte de São Paulo para a primeira apresentação de lançamento antes de seguir rumo ao Rio de Janeiro, em 29 de junho, contando com apresentações no Teatro Carlos Gomes de 02 a 05 de julho.

Embora considerado como um trabalho solenemente ignorado pelas rádios, o álbum obteve boa aceitação de público em decorrência do sucesso crescente proporcionado pelos shows e foi aclamado pela crítica especializada, que o avaliou positivamente a ponto de chamar a atenção dos cantores Cazuza e Marina Lima que, em 08 de fevereiro de 1988, após ser indagada sobre a escolha de melhor cantora brasileira de 1987 devido ao sucesso de seu disco Virgem, revela ao Jornal do Brasil que ficaria com Vange Leonel.

Texto retirado de | Wikipédia

1987 | NAU

01. Bom Sonho
02. Barcas
03. Cálculos Astronômicos
04. O Que Eu Quero É Você
05. Corpo Vadio
06. As Ruas
07. Balada
08. Linhas Esticadas
09. Nada
10. Novos Pesadelos
11. Madame Oráculo
12. Sofro
13. Diva

DOWNLOAD

2018 | O ÁLBUM PERDIDO DO NAU

01. Pequenos Erros
02. Lobo Mau
03. Viagem Ao Fundo Do Mar
04. Cinco Sentidos
05. Nas Dobras Do Universo
06. Amor Em Tempo De Guerra
07. Me Pega
08. Blues Da Felicidade
09. Mistérios
10. Séculos & Séculos
11. O Caminho
12. Tua Fúria

DOWNLOAD

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Audioslave


Para se entender a história da formação do Audioslave, é preciso falar de duas bandas de peso no cenário do rock: Rage Against the Machine e Soundgarden. Zack de la Rocha, o vocalista do Rage Against the Machine deixou a banda em outubro de 2000 para seguir carreira solo, ao passo que os três integrantes remanescentes partiam para a busca de um novo vocalista. O futuro do Rage Against the Machine era incerto quando Tom Morello, Tim Commerford e Brad Wilk receberam o vocalista Chris Cornell (ex-Soundgarden) para um Jam.

Cornell vinha de uma bem sucedida carreira no Soundgarden nos anos 90 e já havia lançado um álbum solo, "Euphoria Morning", em 1999. O entrosamento entre os ex-Rage Against the Machine e o ex-Soundgarden superou as expectativas de todos, em pouquíssimo tempo uma banda nova estava surgindo. Os músicos tinham contratos em vigor com duas grandes gravadoras, e rivais. De um lado a Epic/Sony Music do Rage Against the Machine e de outro a A&M/Interscope do grupo Universal, gravadora de Chris Cornell. Através de um acordo raro na indústria fonográfica, que não foi conseguido sem que houvesse muita negociação, foi permitido aos músicos seguir em frente.

Os boatos sobre a nova banda não demoraram a surgir na internet, o que dividiu tanto os fãs de RATM quanto os fãs do Soundgarden. Do lado do RATM, os fãs lamentavam a perda de identidade do grupo, já que Cornell representa um caminho bem diferente da firmeza política e da influência hip-hop de Zack de la Rocha. Já muitos fãs do Soundgarden repudiavam Cornell justamente por entrar num grupo muito vulgarmente taxado de rap-metal. Se for para tocar rock de peso novamente, então porque o fim do Soundgarden? Mesmo entre aqueles que admiram Chris Cornell e que acompanharam a sua carreira solo, questionavam a coerência do músico, já que a união com o Rage Against the Machine significava um caminho radicalmente oposto ao que pôde ser conferido em Euphoria Morning. Mas, sem dar ouvido a esse tipo de manifestação, o futuro Audioslave permaneceu unido e disposto a provar a todos o quanto ainda é possível ousar e atingir novos horizontes com o novo trabalho.

Por pouco, o Audioslave não acabou antes mesmo de começar. Além de contar com duas gravadoras, a banda inicialmente contava com dois times de empresários, os “managers”. De um lado, a empresa que cuida da carreira de Chris Cornell e de outro a empresa que defendia os interesses do Rage Against the Machine. Com tanta gente dando palpites, não foi muito difícil acontecerem os primeiros conflitos. Em março de 2002, o Audioslave (que ainda sequer tinha definido o nome da banda) anunciou a participação na turnê Ozzfest. Com tudo definido, datas e horários dos shows (o Audioslave seria um headliner, a atração principal), Chris Cornell anuncia que está fora. Tanto da turnê Ozzfest como da banda em si. Foi um novo choque para a base de fãs do Soundgarden/Rage Against the Machine. Mas a gravadora Epic continuou anunciando que o disco seria lançado e em pouco tempo Cornell estava de volta para ficar. E a partir de então, o grupo passou a contar com apenas um manager, da empresa The Firm, de Los Angeles.

Durante o processo de transmissão digital de demos gravadas em Los Angeles para Chris Cornell em Seattle (sim, conforme anuncia o site da banda, o Audioslave é uma banda de ponte-aérea, Los Angeles e Seattle), as músicas caíram em mãos erradas. E dali para a internet foi um pulo. Foi então que, por volta de maio, 13 músicas do Audioslave circulavam livremente pela internet. O que foi um tanto frustrante, conforme Tom Morello:

“Foi uma pena porque a gente gravou 21 músicas, e vazaram cerca de 13, exatamente o número para um álbum. E então foi muito frustrante, porque a gente sabia que aquelas demos tinham tanto em comum com o disco quanto um carvão e um diamante. Três ou quatro vezes por dia, alguém vinha me dizer ‘eu ouvi o seu disco’, e eu respondia ‘não, você não ouviu! Eu juro que você não ouviu!’ e eles tentavam me convencer ‘Ah não cara, eu ouvi seu disco!’.”


O disco Audioslave, que efetivamente tem muito pouco da demo que vazou, chegou finalmente as lojas em novembro de 2002 e vem fazendo um moderado sucesso desde então (ganhou disco de ouro pela venda de 500.000 cópias ainda antes do final de 2002). A estréia do Audioslave nos palcos foi no programa Late Show with David Letterman no dia 25 de novembro, ainda em 2002. Depois de mais alguns shows isolados no currículo em dezembro, a banda passa boa parte de 2003 excursionando para divulgar o álbum.

O futuro de um projeto como esse é sempre imprevisível, mas depois de todos os percalços já enfrentados pelo grupo, não é insensato prever uma longa e estável carreira daqui para frente. Ao menos, é o que transparece no entusiasmo das entrevistas. Segundo Tom Morello, o Audioslave compôs mais nos últimos 8 meses do que o Rage Against the Machine em 8 anos, e a possibilidade de trabalhar com Cornell abriu a possibilidade de trabalhar as melodias nos vocais, um território não explorado durante a carreira do Rage. E acrescenta: “Não é só melodia nos vocais, é o freakin’ Chris Cornell!”.

Depois do lançamento do disco debut a banda mostrou que continuava firme e forte no cenário musical e colocou nas lojas o álbum Out of Exile, segundo da carreira. O material mais uma vez contou com a produção de Rick Rubin, que trabalhou ao lado do grupo no disco de estréia, e mostra um Audioslave mais entrosado, conciso, dosando o peso e o potencial pop das músicas, e tem como principais destaques faixas como "The Curse", "Doesn't Remind Me", "Be Yourself" e "Your Time Has Come".

“Out of Exile” obteve grande repercussão nas paradas, conquistando o topo na Billboard e em diversos outros países. Para o lançamento, a banda viajou a Cuba para fazer uma inédita apresentação na ilha de Fidel Castro. O show foi gravado para lançamento em DVD, batizado de Live in Cuba, o material é fruto de um registro de uma apresentação da banda na praça do anti-imperialismo, indo contra a política americana de embargo imposta àquele país em Havana e traz, além de faixas ao vivo, um documentário sobre a passagem do grupo pelo país. Na seqüência, a banda partiu para uma turnê européia, onde a novidade foi a inclusão de clássicos do Soundgarden e Rage Against the Machine no setlist. Antes de excursionar nos EUA, a banda voltou ao estúdio para trabalhar em novas músicas sem perder o embalo.

Em 2006, foi lançado o terceiro (e último) álbum da banda, Revelations. No ano seguinte, com o anúncio de uma reunião do Rage Against the Machine durante o Festival Coachella de 2007 e com Chris Cornell anunciando sua saída da banda, alegando "diferenças irreconciliáveis", o Audioslave chegou ao seu fim.

Texto retirado de | last.fm

2001 | THE CIVILIAN PROJECT
(Demo)


01. Save Yourself
02. I'll Wait For You There
03. Shadow On The Sun
04. Turn To Gold
05. Live In Silence
06. Never Fear
07. Get Yourself A Car
08. I Am A Highway
09. The Last Remaining Light
10. Light My Way
11. We Got The Better Bomb
12. Gasoline
13. Show Me How To Live

DOWNLOAD

2002 | AUDIOSLAVE

01. Cochise
02. Show Me How to Live
03. Gasoline
04. What You Are
05. Like a Stone
06. Set It Off
07. Shadow on the Sun
08. I Am the Highway
09. Exploder
10. Hypnotize
11. Bring Em Back Alive
12. Light My Way
13. Getaway Car
14. The Last Remaining Light

DOWNLOAD

2003 | LIVE IN MILANO

01. Light My Way
02. Set It Off
03. Gasoline
04. Like A Stone
05. Super Stupid
06. What You Are
07. Give False Start
08. Give
09. Exploder
10. Last Remaining Light
11. Hypnotize
12. Sing Along
13. Showme How To Live
14. Cochise
15. Shadow On The Sun

DOWNLOAD

2005 | OUT OF EXILE

01. Your Time Has Come
02. Out of Exile
03. Be Yourself
04. Doesn't Remind Me
05. Drown Me Slowly
06. Heaven's Dead
07. The Worm
08. Man or Animal
09. Yesterday to Tomorrow
10. Dandelion
11. #1 Zero
12. The Curse

DOWNLOAD

2005 | LIVE IN CUBA

01. Set It Off
02. Your Time Has Come
03. Like a Stone
04. Spoonman
05. The Worm
06. Gasoline
07. Heaven's Dead
08. Doesn't Remind Me
09. Be Yourself
10. Bulls on Parade
11. Out of Exile
12. Outshined
13. Shadow on the Sun
14. Black Hole Sun
15. I Am the Highway
16. Show Me How To Live
17. Cochise

DOWNLOAD

2006 | REVELATIONS

01. Revelations
02. One and the Same
03. Sound of a Gun
04. Until We Fall
05. Original Fire
06. Broken City
07. Somedays
08. Shape of Things to Come
09. Jewel of the Summertime
10. Wide Awake
11. Nothing Left to Say but Goodbye
12. Moth

DOWNLOAD

2006 | COVERS & RARE

01. Give
02. Gold (Rod Edit)
03. Set It Off (Live In Studio)
04. Gasoline (Live In Studio)
05. Super Stupid (Funkadelic Cover)
06. We Got The Whip (Cochise Single)
07. Here I Come (Feat. DMX)
08. Show Me How To Live (T-Ray Mix)
09. Peace, Love And Understanding (Nick Lowe Cover, Feat. James Keenan)
10. Billie Jean (Michael Jackson Cover)
11. Thank You (Led Zeppelin Cover)
12. Techno Ted (Live)
13. White Riot (The Clash Cover)
14. Seven Nation Army (The White Stripes Cover)
15. Working Man (Rush Cover)
16. Jam (Feat. Public Enemy)
17. Bulls On Parade/Sleep Now In The Fire (RATM Cover)
18. Black Hole Sun (Soundgarden Cover)
19. Sleight Of Hand (Live)

DOWNLOAD

2007 | COVERS & RARE II

01. One and The Same
02. Outshined
03. Testify
04. Hunger Strike
05. White Riot
06. Dazed and Confused
07. Slaves and Bulldozers/Shadow on the Sun
08. Rusty Cage
09. Call Me a Dog
10. The Curse
11. Getaway Car
12. Doesn't Remind Me
13. Loud Love
14. #1 Zero
15. Moth (Ext. Version)
16. Sound Of a Gun
17. Killing in the Name

DOWNLOAD

2014 | GREATEST HITS

01. Original Fire
02. Your Time Has Come
03. Revelations
04. Cochise
05. Somedays
06. Show Me How To Live
07. Out Of Exile
08. What You Are
09. Be Yourself
10. Moth
11. Like A Stone
12. One And The Same
13. Drown Me Slowly
14. Set It Off
15. Sound Of A Gun
16. Gasoline
17. Nothing Left To Say But Goodbye
18. Yesterday To Tomorrow
19. Jewel Of The Summertime

DOWNLOAD

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Muzak


Você já deve ter ouvido seu rock preferido transformado num meloso arranjo orquestral. Pois bem. A idéia original foi da empresa Muzak lncorporated, que fez fortuna infestando salas de espera e alto falantes públicos com este tipo de fórmula.

Existe um trio de rapazes que resolveu chamar-se Muzak. No dialeto musical o termo significa, ainda, deturpação da música. Como assim? "O lixo americano que reinava nas FMs quando começamos, há um ano e meio", explica o vocalista, baixista, letrista, artista plástico e, acredite se quiser, laboratorista farmacêutico Osmar Buono, um dos componentes do trio.

Das primeiras composições, permeadas de uma natureza pesada e tribal tão provocativa quanto o nome Muzak o grupo passou a dar mais importância a temas líricos, românticos. "Percebemos uma preocupação maior com o exotismo, o lado literário da vida. E o que se respira hoje", acrescenta Osmar, Apesar da maioria das letras serem dele, todos do grupo discutem os arranjos. E o resultado éuma espantosa eficiência.

Victor, o baterista, já é velho na guerra tocou no Ira!, Gang 90, Força Aérea, além de bailinhos e festas de carnaval. Ao esquentar os pulsos para couros e pratos, não esquece as preciosas contribuições do jazz rock e da marcação soul. Osmar, no baixo, contra-ataca os ritmos de Victor. E Nivaldo, o guitarrista, alinhava tudo para atingir direto o meio centro do ouvinte.

Pulando de palco em palco desde 84, o trio saltou, em setembro deste ano, para duas gravações relâmpago. Primeiro, numa coletânea do selo independente Baratos Afins. "Muzak merecia um LP só deles", comentou Luiz Calanca, proprietário do selo.
Nem precisou espalhar a notícia. Quando Jorge Davidson, da EMI-Odeon, ouviu Muzak, não pensou duas vezes. Em três semanas colocou-os no estúdio.

Texto retirado de | Painel do Rock Brasieliro 80

1986 | MUZAK

01. Onde Estou
02. Pés No Vazio
03. Rosto Humano
04. Longe Demais
05. Teu Coração
06. Céu Escuro
07. Jovens Ateus [Bônus]
08. Ilha Urbana [Bônus]
09. TV Morte (Ao Vivo) [Bônus]

DOWNLOAD
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...