domingo, 9 de agosto de 2020

Al Stewart


Em 1976, Al Stewart já era um jovem veterano no mundo musical. Aos 31 anos de idade, este cantor, compositor e músico escocês já havia lançado vários discos, sendo o primeiro em 1967.

Nesse período, progrediu de um promissor seguidor dos astros do folk rock como Bob Dylan e Donovan Leich rumo a um estilo próprio, no qual brilhavam uma voz doce e afinada, letras inteligentes e de forte teor intelectual e uma forte capacidade para agregar elementos de outros estilos musicais à sua sonoridade, sempre com classe e bom gosto.

No entanto, a primeira década de sua trajetória não inclui hits, embora seus álbuns sempre incluíssem músicas que poderiam perfeitamente ter atingido esse status. Mas isso teimava em não ocorrer.

Em 1976, Stewart resolveu tentar novamente. Para auxiliá-lo, o então iniciante produtor Alan Parsons, com quem havia trabalhado em seu disco anterior, o ótimo Modern Times (1975).

As bases instrumentais foram gravadas nos lendários estúdios Abbey Road, que dispensam apresentações, enquanto os vocais tiveram como local os Davien Sound Studios, em Los Angeles, California.

Acompanhado por músicos de grande talento, entre os quais Peter White (teclados e violões), Peter Wood (teclados), George Ford (baixo) e Tim Renwick (guitarra), Al Stewart conseguiu dar a seu folk rock um tom mais contemporâneo e acessível, com elementos de pop, rock progressivo e até música flamenca. Isso, sem cair em concessões gratuitas.

Year Of The Cat, o álbum que saiu dessas sessões de gravação, acabou tornando o músico britânico um astro em proporções mundiais graças à força de sua faixa-título, com um riff de piano irresistível, melodia maravilhosa, letra estilosa e uma levada rítmica de rock-balada que continua frequentando as programações de rádio até hoje. Um clássico, com direito a belíssimos solos de violão, guitarra e sax.

Mas Year Of The Cat, o disco, é bom como um todo, repleto de momentos marcantes. On The Border, por exemplo, com direito a acompanhamento de violão no melhor estilo flamenco.

Flying Sorcery, folk rock balançado com maravilhosas intervenções de gaita, a reflexiva e levemente melancólica Broadway Hotel, a delicada Midas Shadows, a balada folk dylaniana Sand In Your Shoes… Não tem uma única música que possa ser considerada fraca ou mediana.

Este álbum seria seguido por outro trabalho clássico e de grande sucesso, Time Passages (1978), sendo que a partir daí, Stewart sumiria das paradas de sucesso, embora se mantenha na ativa, fazendo ótimos shows e lançando discos bem bacanas. Mas este Year Of The Cat é discoteca básica, essencial em qualquer discografia roqueira que se preze.

Texto | Fabian Chacur

1976 | YEAR OF THE CAT

01. Lord Grenville
02. On the Border
03. Midas Shadow
04. Sand In Your Shoes
05. If It Doesn't Come Naturally Leave It
06. Flying Sorcery
07. Broadway Hotel
08. One Stage Before
09. Year of the Cat
Bonus Tracks
10. On the Border (Live)
11. Belsize Blues
12. Story of the Song

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terça-feira, 4 de agosto de 2020

Wil Malone


Wilson Malone participou de vários grupos de rock psicodélico nos anos 60, entre eles estão o Orange Bicycle, Fickle Pickle, The Wilson Malone Voiceband e Bobak, Jons, Malone.

Em 1970 lançou seu primeiro e único álbum solo, Wil Malone, onde recita suas frágeis canções em arranjos simples e suaves de violoncelo, flauta, violão e baixo, embelezados por uma bela produção em estúdio.

O álbum na época só ficou disponível à venda por dois meses, e foi vendido em torno de 200 copias na região, tornando-se uma raridade hoje em dia, uma verdadeira jóia rara para os colecionadores.

Texto retirado de | Folk'n Blues

1970 | WIL MALONE

01. Catherine Wheel
02. I Could Write A Book
03. February Face
04. Love In The Afternoon
05. Winter In Boston
06. Caravan
07. Down Maundies
08. Suzy
09. Tale To Tell
10. One More Flight To Parker
11. At The Silver Slipper
12. How About Then

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