terça-feira, 30 de junho de 2020

Bill Withers


Nascido William Harrison Withers Jr em 1938, Bill teve infância difícil em Slab Fork, West Virginia. Uma gagueira o impediu de fazer amigos e, depois que seu pai morreu, quando ele tinha 13 anos, sua avó ajudou a criá-lo. Em sua homenagem, ele comporia a música "Grandma's hands", do seu álbum de estreia de 1971, "Just as I am": "As mãos da vovó / costumavam emitir um aviso / Ela dizia: 'Billy, não corra tão rápido / Pode cair em um pedaço de vidro / pode haver cobras lá naquela grama.'" A introdução da música foi sampleada pelo grupo Blackstreet no seu hit de 1996 "No diggity".

Withers passou nove anos na marinha dos EUA antes de seguir uma carreira na música. Depois de se mudar para Los Angeles em 1967, ele conseguiu um emprego fazendo assentos sanitários e gravou demos durante a noite. Dono de um barítono suave e cheio de alma, ele assinou contrato com a Sussex Records e contratou o organista Booker T. Jones para produzir "Just as I am". Esse álbum gerou o sucesso "Ain't no sunshine", que lhe valeu o seu primeiro Grammy, de melhor música de R&B.

Bill Withers retratou suas experiências da infância em Slab Fork, uma cidade movida pela mineração de carvão, com um forte espírito comunitário, em "Lean on me". Fortemente influenciado pelos hinos da igreja e pela música gospel de sua infância, foi seu primeiro e único single número 1 nas paradas pop da Billboard dos EUA.

Seu tempo na Sussex Records não terminou bem. "Eles não estavam me pagando", disse ele à revista "Rolling Stone" em 2015. "Eles olharam para mim e disseram: 'Então, devo-lhe algum dinheiro, e daí?' Eu fui socializado nas forças armadas. Quando um cara está esmagando meu rosto, isso não cai bem." Ele afirma ter apagado um álbum inteiro que gravou para a gravadora em um ataque de raiva. "Eu provavelmente poderia ter lidado com

Withers assinou contrato com a Columbia Records e se casou com sua segunda esposa, Marcia Johnson, que acabou se tornando sua empresária. Withers continuou a bater recordes com a Columbia, incluindo a descontraída e otimista faixa de 1977, "Lovely day", que contém uma das mais longas notas sustentadas já gravadas (quase 19 segundos de duração). Ele também foi co-autor e cantor do clássico do saxofonista Grover Washington Jr. "Just the two of us" (de 1981, que o rapper Will Smith regravou em 1997). A canção lhe valeu mais uma indicação ao Grammy.

Depois de três álbuns em três anos, Withers acusou o diretor de A&R (departamento de arístico e repertório) da Columbia, Mickey Eichner, de impedi-ilo de entrar no estúdio, deixando um intervalo de sete anos entre os discos "Bout love" (1978) e "Watching you watching me" (1985).


Depois que este último álbum afundou nas paradas, Withers aposentou-se precocemente. O documentário de 2009 "Still Bill" expôs suas razões para deixar a indústria da música e pintou a imagem de um músico e um ser humano realizados. Escrevendo no "Chicago Sun-Times", o crítico de cinema Roger Ebert disse: “[Withers] ainda vive e sobrevive como um homem feliz. Ainda assim, Bill é sobre um homem que liderou as paradas, se afastou de tudo em 1985 e está satisfeito por ter conseguido. ”

Bill Withers foi conduzido ao Hall da Fama do Rock and Roll em 2015 por Stevie Wonder. Na cerimônia, agradeceu à esposa e aos pioneiros do R&B que ajudaram sua carreira como Ray Jackson, Al Bell e Booker T. Jones. Ele também aproveitou para soltar farpas na direção da indústria fonográfica, dizendo que a A&R era, na verdade, uma sigla para "antagônico e redundante".

Em 2015, à "Rolling Stone", Bill Withers resumiu sua vida: "Não sou um virtuoso, mas consegui compor músicas com as quais as pessoas puderam se identificar. Nada mal para um cara de Slab Fork, West Virginia."

Bill Withers, o influente cantor de soul americano que compôs sucessos como "Ain't no sunshine", "Lean on me" e "Lovely day", morreu na segunda-feira, 30 de março de 2020, aos 81 anos de complicações cardíacas, segundo um comunicado só divulgado esta sexta-feira pela família. Withers compôs e gravou vários outros sucessos importantes, incluindo "Use me" e "Just the two of us". Ele ganhou três prêmios Grammy e entrou no Hall da Fama do Rock and Roll em 2015. Withers deixa sua esposa Marcia Johnson e seus dois filhos, Todd e Kori.

A declaração de família diz: "Ficamos arrasados com a perda de nosso amado e dedicado marido e pai. Um homem solitário com um coração motivado a se conectar ao mundo em geral, com sua poesia e música, ele falou honestamente com as pessoas e as conectou umas às outras. Tão reservado quanto a vida que ele viveu perto de familiares e amigos íntimos, sua música pertence para sempre ao mundo. Neste momento difícil, rezamos para que sua música ofereça conforto e entretenimento enquanto os fãs se apegam aos entes queridos."

A morte de Bill Withers acontece no momento em "Lean on me" voltou a ser cantada, por causa da pandemia de coronavírus, por profissionais de saúde e artistas, que postaram suas próprias interpretações da canção para ajudar os pacientes a superar os momentos difíceis. Uma ode à amizade, a música também foi cantada nas cerimônias de posse dos presidentes Barack Obama e Bill Clinton.

Texto | O Globo

1971 | JUST AS I AM

01. Harlem
02. Ain't No Sunshine
03. Grandma's Hands
04. Sweet Wanomi
05. Everybody's Talkin'
06. Do It Good
07. Hope She'll Be Happier
08. Let It Be
09. I'm Her Daddy
10. In My Heart
11. Moanin' and Groanin'
12. Better Off Dead

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1972 | STILL BILL

01. Lonely Town, Lonely Street
02. Let Me In Your Life
03. Who Is He (What Is He To You)
04. Use Me
05. Lean On Me
06. Kissing My Love
07. I Don’t Know
08. Another Day To Run
09. I Don’t Want You On My Mind
10. Take It All In & Check It All Out

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1973 | LIVE AT CARNEGIE HALL

01. Lonely Town, Lonely Street
02. Let Me In Your Life
03. Who Is He (What Is He To You)
04. Use Me
05. Lean On Me
06. Kissing My Love
07. I Don’t Know
08. Another Day To Run
09. I Don’t Want You On My Mind
10. Take It All In & Check It All Out

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1974 | +'JUSTMENTS

01. You
02. The Same Love That Made Me Laugh
03. Stories
04. Green Grass
05. Ruby Lee
06. Heartbreak Road
07. Can We Pretend
08. Liza
09. Make A Smile For Me
10. Railroad Man

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1974 | MAKING MUSIC

01. I Wish You Well
02. The Best You Can
03. Make Love To Your Mind
04. I Love You Dawn
05. She's Lonely
06. Sometimes A Song
07. Paint Your Pretty Picture
08. Family Table
09. Don't You Want To Stay?
10. Hello Like Before

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1976 | NAKED & WARM

01. I Wish You Well
02. The Best You Can
03. Make Love To Your Mind
04. I Love You Dawn
05. She's Lonely
06. Sometimes A Song
07. Paint Your Pretty Picture
08. Family Table
09. Don't You Want To Stay?
10. Hello Like Before

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1977 | MENAGERIE

01. Lovely Day
02. I Want To Spend The Night
03. Lovely Night For Dancing
04. Then You Smile At Me
05. She Wants To (Get On Down)
06. It Ain't Because Of Me Baby
07. Tender Things
08. Wintertime
09. Let Me Be The One You Need

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1978 | 'BOUT LOVE

01. All Because of You
02. Dedicated to You My Love
03. Don't It Make It Better
04. You Got the Stuff
05. Look to Each Other for Love
06. Love
07. Love Is
08. Memories Are That Way

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1981 | GREATEST HITS

01. Just The Two Of Us
02. Use Me
03. Ain't No Sunshine
04. Lovely Day
05. I Want To Spend The Night
06. Soul Shadows
07. Lean On Me
08. Grandma's Hands
09. Hello Like Before
10. Who Is He (And What Is He To You?)

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1985 | WATCHING YOU, WATCHING ME

01. Oh Yeah
02. Something That Turns You On
03. Don't Make Me Wait
04. Heart In Your Life
05. Watching You Watching Me
06. We Could Be Sweet Lovers
07. You Just Can't Smile It Away
08. Steppin' Right Along
09. Whatever Happens
10. You Try To Find A Love

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2005 | LOVELY DAY: THE BEST OF

01. Lovely Day
02. Use Me
03. Just The Two Of Us (with Grover Washington Jr)
04. Lean On Me
05. Ain't No Sunshine
06. I Don't Know
07. Who Is He (And What Is He To You?)
08. Harlem
09. Kissing My Love
10. Hello Like Before
11. Let Me Be The One You Need
12. Watching You, Watching Me
13. In The Name Of Love (with Ralph MacDonald)
14. Tender Things
15. Lonely Town, Lonely Street
16. I Don't Want You On My Mind
17. Grandma's Hands
18. I Want To Spend The Night
19. Lovely Night For Dancing
20. I Wish You Well

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quinta-feira, 25 de junho de 2020

Agentss


O Agentss foi uma banda de Synthpop ,Technopop formada no inicio de 1980 em São Paulo , que misturava um pouco de New Wave, com influências de Kraftweck, Talking Heads, Devo, Blonde, B-52's, Gary Numan e outros. Foram umas das primeiras bandas ao lado do Azul 29 a utilizar recursos eletrônicos tecnológicos, como o vocal sintetizado e o uso de eletrotranslyrics. Tiveram a colaboração de Thomas Susemihl, Elias Glick e Lisias.

Em Agosto de 1981 gravaram seu primeiro compacto independente contendo as faixas Agentss (Agentes), e Angra , sua primeira apresentação foi em 25 de Setembro de 1982. Com apenas cinco apresentações naquele ano , deixaram uma boa impressão, se destacavam pela qualidade das apresentações, o que dificultava a organização de mais shows era o fato de não terem gravadora ou patrocínio

Em 1983 lançam seu segundo e último compacto antes da dissolução da banda por questões filosóficas, assinaram com a gravadora WEA e as músicas que saíram no segundo compacto foram Professor Digital e Cidade Industrial

O Agentss se apresentou publicamente em cinco concertos. Entre eles, no Ilhas do Sul (setembro de 1982), Hong-Kong (dezembro de 1982) e Carbono 14 (junho de 1983), arrastando sempre uma legião de seguidores fiéis e antenados.

Texto retirado de | Um Pouco de Rock Brasil

1981-1983 | COMPACTOS

1981
01. Angra
02. Agentss

1983
01. Professor Digital
02. Cidade Industrial

1982 | AO VIVO NO TEATRO ILHAS DO SUL

01. Agentes
02. Geneve
03. Dados Processados
04. Dakar
05. Devoltagem
06. Nankin
07. K. on Liberation
08. 20 Mil Robots Em Uma Fábrika Em Tókio
09. Jamais Nunka Never
10. Angra

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sábado, 20 de junho de 2020

Walter Franco


Walter Rosciano Franco iniciou sua carreira artística musicando peças teatrais na Escola de Arte Dramática, onde estudou.

Fez a trilha sonora de várias peças, entre as quais "Caminho que fazem Darro e Genil até o mar", de Renata Pallottini, "A caixa de areia", de Edward Albee, e o clássico grego "As bacantes", de Ésquilo.

Seu primeiro disco foi um compacto simples com a música "No fundo do poço", tema da novela "O hospital", da TV Tupi.

Em 1973, lançou o LP "Ou não", com arranjos de Rogério Duprat, provocando estranhamento ao misturar elementos pop e ritmos nordestinos com referências eruditas que extrapolavam o plano musical para se manifestarem também nas letras, bastante influenciadas pelo concretismo.

Participou dos seguintes festivais, geralmente provocando polêmica com suas letras e canções pouco convencionais: I Festival Universitário da TV Tupi (SP), com "Não se queima um sonho", interpretada por Geraldo Vandré; II Festival Universitário da TV Tupi (SP), com "Sol de vidro", defendida por Eneida e classificada em terceiro lugar; III Festival Universitário da TV Tupi (SP), com "Animal sentimental" e "Pátio dos loucos"; VII Festival Internacional da Canção, realizado pela Rede Globo, em 1972, com "Cabeça", que recebeu um prêmio especial; na mesma Rede Globo participou ainda do Festival Abertura, em 1973, com a música "Muito tudo", que ficou em terceiro lugar e tinha arranjo de Júlio Medaglia; Festival da TV Tupi, com "Canalha"; e do MPB Shell, com "Serra do luar".

Em 1974, Chico Buarque, no disco "Sinal fechado", gravou sua canção "Me deixe mudo". Ainda na década de 1970, lançou os LPs "Revolver" (1975) e "Respire fundo" (1978).

Na década de 1980, lançou os LPs "Vela aberta" e "Walter Franco" (1982), atuou como compositor de jingles e destacou-se com sua canção "Seja feita a vontade do povo", em 1984, durante a campanha das "Diretas Já". O disco "Ou não", considerado o seu melhor trabalho, foi reeditado em CD, em 1994, pela mesma gravadora que lançou o LP.

Em 1997, excursionou pelo Brasil com o show "Não violência", no qual apresentou uma série de novas composições como "Quem puxa aos seus não degenera", "Na ponta da língua", "É natureza criando natureza", "Nasça", esta parceria com o ex-Titã Arnaldo Antunes, "Sargento Pimenta", em homenagem a John Lennon, e "Totem", baseada em poema de José Carlos Costa Neto.

Em 2000, participou do Festival da Música Brasileira (Rede Globo) com sua canção "Zen" (c/ Cristina Villaboim). Ainda no ano 2000 foi homenageado no documentário , “Muito Tudo” , dos cineastas Bel Bechara e Sandro Serpa , destaque da mostra de audiovisual do MIS-SP (Museu da Imagem e do Som) e vencedor do Festival “É Tudo Verdade” do ano seguinte. “Muito tudo” também contou com a participação e os depoimentos de Augusto de Campos, Rogério Duprat , Júlio Medaglia , Arnaldo Antunes , Jards Macalé , Lívio Tratemberg , Jorge Mautner e Itamar Assumpção. Lançou, em 2001, o CD "Tutano", contendo suas composições "Zen", "Gema do novo" e "Acerto com a natureza", todas com Cristina Villaboim, "Nasça" (c/ Arnaldo Antunes), "Totem" (c/ José Carlos Costa Neto), "Quem puxa aos seus não degenera", "Na ponta da língua", "Ai, essa mulher", "Intradução", "Senha do motim", "Cabeça", "Distâncias" e "Muito tudo", além da faixa-título.

Em 2003, apresentou-se no Centro Cultural Banco do Brasil (RJ), dentro da série "Transgressores". Em 2015 comemorou 70 anos de vida em sua volta aos palcos com o show “Revolver!”, de seu LP homônimo de 1975. No mesmo ano se apresentou na Casa de Francisca (SP) na companhia do seu filho, Diogo Franco. Em 2016 se apresentou no programa Altas Horas da TV Globo, interpretando a música “Canalha”. Em 2017, em entrevista ao jornal O Tempo, renegou o título de “maldito” com que a imprensa o etiquetou durante as décadas de 70 e 80 ao lado de artistas como Jards Macalé, Sérgio Sampaio, Luiz Melodia, Itamar Assumpção, Fausto Fawcett, Jorge Mautner, Luís Capucho e Arrigo Barnabé.

Segundo ele, “essa história é uma balela e um equívoco. Por muito tempo tentaram nos estigmatizar com essa corrente, restringir o nosso público, sendo que, aonde vamos, o teatro lota, com pessoas da minha geração e uma juventude muito curiosa e ávida”, declarou.

Morreu aos 74 anos após sofrer um acidente vascular cerebral.

Texto retirado de | Dicionário Cravo Albin

1971 | TEMA DO HOSPITAL
(Compacto)


01. Tema do Hospital
02. Tire Os Pés do Chão






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1973 | OU NÃO

01. Mixturação
02. Água e Sal
03. No Fundo do Poço
04. Pátio dos Loucos
06. Flexa
07. Me Deixe Mudo
08. Xaxados e Perdidos
09. Doido de Fazê Dó
10. Vão de Boca
11. Cabeça

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1975 | REVOLVER

01. Feito Gente
02. Eternamente
03. Mamãe D´água
04. Partir do Alto / Animal Sentimental
05. Um Pensamento
06. Toque Frágil
07. Nothing
08. Arte e Manha
09. Apesar de Tudo é Muito Leve
10. Cachorro Babucho
11. Bumbo do Mundo
12. Pirâmides
13. Cena Maravilhosa
14. Revolver

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1978 | RESPIRE FUNDO

01. Respire Fundo
02. Fado do Destino
03. Coração Tranquilo
04. Lindo Blue
05. Até Breve
06. Criaturas
07. Os Bichos
08. Plenitude (Ubiqüidade)
09. Govinda
10. Berceuse dos Elefantes

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1980 | VELA ABERTA

01. Vela Aberta
02. O Dia do Criador
03. Canalha
04. Corpo Luminoso
05. Divindade
06. Tire os Pés do Chão
07. Como Tem Passado
08. Feito Gente
09. Me Deixe Mudo
09. Bicho de Pelúcia
10. O Blues é Azul

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1982 | WALTER FRANCO

01. Luz Solar
02. Quem É?
03. Luz da Nossa Luz
04. Pega no Ar
05. Mundo Pensativo
06. Filho Meu
07. Remador
08. No Exemplar de um Velho Livro
09. Paz do Mundo
10. Raça Humana

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2001 | TUTANO

01. Nasça
02. Quem Puxa aos Seus Não Degenera
03. Tutano
04. Na Ponta da Língua
05. Totem
06. Zen
07. Ai, Essa Mulher
08. Intradução
09. Senha do Motim
10. Cabeça
11. Gema do Novo
12. Acerto com a Natureza
13. Distâncias
14. Muito Tudo

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2018 | UM GRITO QUE SE ESPALHA
(Scream & Yell: Tributo a Walter Franco)


01. Dado | Pátio dos Loucos
02. André Prando | Canalha
03. Consuelo | O Dia do Criador
04. BIKE | Mixturação
05. Joe Silhueta | Cena Maravilhosa / Eternamente
06. Tamy | Serra do Luar
07. Juliano Gauche | Revolver
08. Os Gianoukas Papoulas | Quem Puxa aos Seus Não Degenera
09. Seamus Rock | Um Lindo Blue
10. Pão de Hamburguer | Vela Aberta
11. Dadalú | Coração Tranquilo
12. Marcelo Callado | Me Deixe Mudo
13. LaCarne | Feito Gente
14. Buenos Muchachos | Respire Fundo
15. Sergio Gonzalez Ariztizabal | Desprendáte (Bonus Track)

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RARIDADES & COVERS

01. Walter Franco | Muito Tudo (Ao Vivo 1977)
02. Walter Franco | Por um Triz (Faixa dos anos 70)
03. Walter Franco | Serra do Luar (1982)
04. Walter Franco | Canalha (Ao Vivo Festival da TV Tupi,1979)
05. Walter Franco | O Relógio (Arca de Noé 1980)
06. Walter Franco | Zen (Ao Vivo Festival da Música Brasileira, TV Globo, 2000
07. Walter Franco | Canalha (com Jards Macalé e Zeca Baleiro, Ao Vivo 2013)
08. Andróide | Cabeça Parte I
09. Andróide | Cabeça Parte II
10. Wanderléa | Feito Gente
11. Chico Buarque | Me Deixe Mudo
12. Leno | Me Deixe Mudo
13. Amelinha | Divindade
14. Jards Macalé | Cachorro Babucho
15. Elba Ramalho | O Dia do Criador
16. Leila Pinheiro | Serra do Luar
17. Camisa de Venus | Canalha
18. Olho Seco | Castidade–Feito Gente
19. Cólera | Feito Gente
20. Pato Fu | Coração Tranquilo (Trilha Sonora do Filme: Houve Uma Vez 2 Verões)
21. Ira! | Feito Gente
22. Patrícia Ahmaral | Mixturação
23. Titãs | Canalha
24. Zeca Baleiro | Respire Fundo (Ao Vivo 2012)

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segunda-feira, 15 de junho de 2020

Boca Livre


No final dos anos 70, Boca Livre era o grupo que cantava com Edu Lobo nos circuitos universitários, com azeitadas harmonias de quatro vozes. Depois de peregrinar por gravadoras, em 1979, decidiu gravar um LP independente, uma tendência na época: embora vendesse pouco, via-se mais como um ato de bravura. Até então o Boca Livre limitava-se a participações especiais num disco de Vital Lima (Pastores da Noite, em 1978), e no Clube da Esquina 2 (1979). “Todas as gravadoras rejeitaram o grupo, então a nossa opção foi ser independente, e foi um sucesso quase instantâneo. Algo que a gente não previu, de repente estava tocando no rádio. A gente apareceu no Fantástico cantando Ponta de Areia (Milton Nascimento/Fernando Brant), num domingo. Na segunda, o pessoal das lojas começou a pedir disco. Fomos os primeiros a bisar o Fantástico, que repetiu Ponta de Areia no domingo seguinte”, conta Zé Renato, que, paralelo à banda, mantém uma sólida carreira solo.

O Boca Livre não foi, claro, pioneiro na produção de disco independente na música brasileira moderna. Satwa, de Lailson e Lula Côrtes, lançado às próprias custas, é de 1973, dois anos antes de Feito em Casa, de Antonio Adolfo, sempre citado como sendo o primeiro. Ambos venderam pouco, esbarrando no dilema da produção independente: a distribuição. A procura pelo Boca Livre foi tão grande que, apesar da dificuldade de distribuir o LP, o grupo conseguiu vender cem mil cópias do álbum: “Era uma loucura, porque a gente mesmo botava os discos nas capas e ia entregar. Depois conseguimos que a Eldorado distribuísse”.

O quarteto tornou-se notícia não apenas pela execução massiva de duas faixas – Quem Tem a Viola (Zé Renato/Xico Chaves/Cláudio Nucci/Juca Filho) e Toada (Na Direção do Dia) (Zé Renato/Cláudio Nucci/Juca Filho)–, mas também por tornar a independência de gravadoras economicamente viável. A formação do Boca Livre atual só tem uma mudança para a original. Lourenço Baeta em lugar de Cláudio Nucci, que partiu para carreira solo ainda nos anos 80.

Quando formaram o grupo, Nucci vinha de outra junção, chamada Semente, com Maurício Maestro e David Tygel, do Momento Quatro (do qual faziam parte, ainda, Zé Rodrix e Ricardo Villas, que se tornou preso político e entrou na lista dos que foram trocados pelo embaixador americano em 1969). Zé Renato vinha do Cantares, todos muitos jovens, continuando uma tradição de grupos vocais que remontavam ao Trio Nagô, Trio de Ouro, Garotos da Lua (que teve João Gilberto como integrante), Anjos do Inferno e Quatro Ases e Um Curinga. Todos se esmeravam nas harmonias vocais, realçando a canção.

Texto | José Teles

1979 | BOCA LIVRE

01. Quem tem a viola (Cecilia)
02. Toada (Na direção do dia)
03. Mistérios
04. Boi
05. Diana
06. Ponta de areia
07. Feito mistério
08. Pedra da Lua
09. Barcarola do São Francisco
10. Fazenda
11. Minha terra (Tema da peça teatral "Papa Highirte)

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quarta-feira, 10 de junho de 2020

Derrick Morgan


"Não gostávamos do nome ‘rock steady’ (“rock constante”), então tentei algo diferente numa versão de “Fat Man”. A batida foi mudada novamente, e o órgão usado para assustar. Bunny Lee, o produtor, gostou daquilo. Ele criou o som com o órgão e a guitarra base. Soava como ‘reggae, reggae’, e aquele nome pegou. Bunny Lee começou a usar a palavra e logo todos os músicos estavam dizendo ‘reggae, reggae, reggae’."

Derrick Morgan é um artista jamaicano, precursor do reggae e muito popular nas décadas de 1960 e 1970.

Ele trabalhou com Desmond Dekker, Bob Marley e Jimmy Cliff.

2000 | HOUSE WIFE CHOICE

01. Corner Rock
02. I Feel Like A King
03. Teach Me Baby
04. Went To The Top
05. Ed Marie
06. Miss Ritty-Mi-Lu-Lu
07. Housewive's Choice
08. Travel On
09. You Should Be Ashamed
10. Ain't That A Shame
11. We'll Meet
12. Look Before You Leep
13. Rudie's In Court
14. Greedy Girl
15. The Mighty Ruler
16. Fat Man
17. I Am Gone
18. Feel So Fine
19. Dream On My Darling
20. Darling Pease Don't Go
21. Do The John Crow Skank
22. Great Musical Battle

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sexta-feira, 5 de junho de 2020

Parliament


Get funky babe!

Ah o Funk, o que seria do groove sem ele? O funk é um estilo americano surgido nos anos 60 nos Estado Unidos mesclando o R&B e o Soul com ênfase em fraseados de guitarra pegados (por vezes apenas um acorde) e linhas de baixo fortes, pegada bem motown. No meio da década de 60 o funk era a imagem de James Brown, Sex Machine, Watergate, etc.

Na década de 70 o nome do funk era George Clinton, o cabeça de dois projetos contemporâneos, o Funkadelic e o aqui divulgado hoje, o Parliament. Os dois grupos com membros em comum por vezes são coletivamente chamados de Parliament-Funkadelic ou P-Funk. No meio da década de 70, após disseminação do funk pelo país os retornos são o Sly & The Family Stone, Rufus & Chaka Khan, Isley Brothers, etc.

E é de metade do P-Funk que eu vou falar nesse saque. O Parliament foi a grande banda de Funk da década de 70, encabeçado por George Clinton. George Clinton é o vocalista do Parliament e é considerado um dos pais do Funk juntamente com James Brown e Sly Stone. O Parliament começou de uma brincadeira numa barbearia. E para organizar tudo de vez, Clinton juntou-se a Billy "Bass" Nelson, baixista que trabalhava na barbearia e Eddie Hazel nas guitarras. Para completar a banda o guitarrista Tawl Ross, o organista Mickey Atkins e o baterista Tiki Fulwood. Para acompanhar George Clinton, Fuzzy Haskins, Calvin Simon, Grady Thomas e Ray Davis integraram os vocais do parliament.

Em 1970 essa banda grava um disco chamado Osmium. Funkeira de primeira com fraseados cheios de groove e feeling, bateria pirada e bem tocada, órgão rasgado e lindos vocais marcam um novo cenário musical no primeiro disco do Parliament, apesar de muitos acreditarem que o Up for The Down Stroke o seja.

O grande diferencial do Parliament é que ele traz diversas influências do Funkadelic que o distanciam daquilo que é o funk como definição no primeiro parágrafo desse post. Algumas (grande parte) das músicas apresentam influências pesadas do Rock'n'Roll americano da década de 60, como "Little Ole Country Boy" e "My Automobile". Outras são funk puro como "I Call My Baby Pussycat".

O disco foi lançado por várias gravadoras com diferentes ordens de músicas. Esse que eu ponho à sua disposição é diferente de todas, mas tem todas as músicas e eu sei lá porquê.
Funkeira de primeira geração é isso aí.

Texto retirado de | Saqueando a Cidade

1970 | OSMIUM

01. I Call My Baby Pussycat
02. Put Love In Your Life
03. Little Ole Counry Boy
04. Moonshine Heather
05. Oh Lord, Why Lord-Prayer
06. My Automobile
07. Nothing Before Me But Thang
08. Funky Woman
09. Livin' The Life
10. Silent the Boatman
11. Red Hot Mama (Bonus)
12. Breakdown (Bonus)
13. Come In Out of The Rain (Bonus)
14. Fantasy is Reality (Bonus)
15. Unfinished Instrumental (Bonus)
16. Loose Booty (Bonus)
17. Breakdown (Mono 45 Version) (Bonus)

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