Este é um disco preciso, sem ornamentações, cheio de riffs tirados das prateleiras onde estavam os nomes Jimmy Page e Angus Young. Electic é o som do The Cult depois de abandonar suas raízes góticas e indies e fazer uma memorável tentativa de atingir um público capaz de lotar estádios. Sob o controle firme do extraordinário headbanger Rick Rubin, a audaciosa virada da banda foi um sucesso em todos os sentidos, elevando o cantor Ian Astbury, o guitarrista Billy Duffy, o baixista Jamie Stewart e o baterista Les Warner ao ápice de suas carreiras. Os jovens dos subúrbios britânicos ouviram Electric e descobriram que o rck com atitude não era privilégio dos americanos.
Ainda que as principais carcterísticas de Electric - Astbury deformando "Yee-aah!", os riffs cortantes de Duffy e a capa escandalosa (uma homenagem às capas dos LPs do Grateful Dead criadas por Rick Griffin' nos anos 60) - possam parecer ultrapassadas hoje, o álbum ainda se mantém de pé graças à sua formidável lista de singles. "Lil' Devil" baseava-se num riff contagiante, enquanto "Love Removal Machine" é o som da cena independente deixando crescer seu cabelo e roubando uma guitarra Les Paul. "Aphrodisiac Jacket" representa o lado mais indie da banda. Musicalmente Duffy, o compositor principal, estava conseguindo "cometer o crime perfeito", tendo baseado as duas músicas numa progressão de acordes trivial, ré/dó/sol, como tinha feito no álbum anterior com "Rain" e "She Sells Sanctuary".
"Deixem de lado a cena musical independente inglesa e vamos fazer rock!" - disse Rubin na época. Embora esse grito de guerra em particular tenha sido abusado a ponto de se tornar uma paródia, no caso deste álbum foi totalmente adequado.
Ainda que as principais carcterísticas de Electric - Astbury deformando "Yee-aah!", os riffs cortantes de Duffy e a capa escandalosa (uma homenagem às capas dos LPs do Grateful Dead criadas por Rick Griffin' nos anos 60) - possam parecer ultrapassadas hoje, o álbum ainda se mantém de pé graças à sua formidável lista de singles. "Lil' Devil" baseava-se num riff contagiante, enquanto "Love Removal Machine" é o som da cena independente deixando crescer seu cabelo e roubando uma guitarra Les Paul. "Aphrodisiac Jacket" representa o lado mais indie da banda. Musicalmente Duffy, o compositor principal, estava conseguindo "cometer o crime perfeito", tendo baseado as duas músicas numa progressão de acordes trivial, ré/dó/sol, como tinha feito no álbum anterior com "Rain" e "She Sells Sanctuary".
"Deixem de lado a cena musical independente inglesa e vamos fazer rock!" - disse Rubin na época. Embora esse grito de guerra em particular tenha sido abusado a ponto de se tornar uma paródia, no caso deste álbum foi totalmente adequado.
1987 - THE CULT - ELECTRIC
01. Wild Flower
02. Peace Dog
03. Lil' Devil
04. Aphrodisiac Jacket
05. Electric Ocean
06. Bad Fun
07. King Contrary Man
08. Love Removal Machine
09. Born to Be Wild" (Mars Bonfire)
10. Outlaw
11. Memphis Hipshake
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01. Wild Flower
02. Peace Dog
03. Lil' Devil
04. Aphrodisiac Jacket
05. Electric Ocean
06. Bad Fun
07. King Contrary Man
08. Love Removal Machine
09. Born to Be Wild" (Mars Bonfire)
10. Outlaw
11. Memphis Hipshake
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